segunda-feira, novembro 01, 2010

La double vie de Véronique (Espectáculo de Marionetas), Filme de K. Kieślowski (1997)




Biografia do realizador

A carreira de Kieślowski divide-se entre a fase polaca e a francesa. Depois de concluir a faculdade, o jovem director começa a produzir documentários. A vida dos trabalhadores e dos soldados era o foco principal desses filmes. A narrativa dos documentários passa a influenciar os primeiros filmes de ficção do director. "A Cicatriz", "Blind Chance" e "Amador" são exemplos desse estilo.

Mais tarde, Krzysztof Kieślowski realizou para a Televisão Polaca uma série de filmes baseados nos Dez Mandamentos (chamada Decálogo) - um filme por mandamento, todos tratam de conflitos morais. Dois deles foram posteriormente produzidos, transformados em longas-metragens: Não Matarás e Não Amarás. A forma de contar a história muda nesta fase. O director passa a usar uma quantidade mínima de diálogos, concentrando-se no poder da imagem e das cores. As palavras são substituídas por uma poesia imagética.

O cineasta aprimora o estilo ao realizar os seus próximos filmes. Os quatro últimos filmes do director foram realizados através de uma produção francesa: "A dupla vida de Véronique" (com Irène Jacob) e a Trilogia das Cores (A liberdade é azul, A Igualdade é Branca e A Fraternidade é Vermelha). A trilogia das cores foram os filmes que deram um maior sucesso comercial ao director. São baseados nas cores da bandeira francesa e no slogan da revolução do país. O toque de Kieślowski está na sua representação das palavras liberdade, igualdade e fraternidade e na forma que as cores dão o ambiente psicológico da história. Outro ponto interessante é reparar no cruzamento de elementos em comum entre os três filmes.


Retirado de: wikipédia